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Por que trabalhar mais (e melhor) ainda é uma das maiores vantagens competitivas

Por que trabalhar mais (e melhor) ainda é uma das maiores vantagens competitivas

Por que trabalhar mais (e melhor) ainda é uma das maiores vantagens competitivas

Mesmo contra as críticas de equilíbrio de vida leva a performance

Nos últimos anos, ficou quase um tabu falar sobre “trabalhar muito”. O discurso dominante exalta jornadas mais curtas, equilíbrio total entre vida pessoal e profissional e busca incessante por “trabalhar menos e ganhar mais”. Mas e se, na prática, trabalhar mais — e de forma eficiente — ainda for uma das maiores vantagens competitivas que uma empresa pode ter?

Não estamos falando de exploração desenfreada ou de ignorar a saúde. Estamos falando de intensidade com propósito, de usar mais horas para aprender mais rápido, resolver mais problemas e gerar mais resultados do que a concorrência. E, nesse cenário, há lições claras vindas de culturas e empresas que prosperaram com essa mentalidade.

A lição da China e o impacto do 996

A China é um caso emblemático. Nas últimas décadas, o país saiu de uma economia rural para se tornar a segunda maior potência do mundo. Entre os fatores que explicam essa ascensão está uma cultura de trabalho intensa, na qual longas jornadas são comuns e aceitas socialmente.

No universo corporativo, esse espírito ficou conhecido pelo modelo 996: trabalhar das 9h às 21h, seis dias por semana. Empresas como Alibaba e Huawei, que adotaram práticas próximas a esse formato, construíram impérios globais em velocidade impressionante.

O segredo não está apenas nas horas extras. Está em como essas horas são usadas com foco e eficiência, acelerando a curva de aprendizado e a capacidade de execução.

Minha experiência na Cacau Show

Posso falar por experiência própria.
Na época em que trabalhei na Cacau Show, a rotina de 12 horas diárias era praticamente regra, incluindo sábados quase sempre dedicados ao trabalho. E não era algo 100¢ imposto — era uma cultura somada a vontade de crescer junto com o projeto. As pessoas estavam comprometidas com a missão de fazer a empresa crescer.

O resultado é conhecido por todos: a Cacau Show se tornou a maior rede de chocolates do mundo. E um dos motores desse crescimento foi justamente o volume e intensidade de trabalho, que permitiam cobrir falhas, corrigir rápido e aprender no processo.

Quando o esforço compensa a falta de experiência

Existe um ponto que pouca gente considera:
Se um profissional não é altamente competente no início, mas trabalha muito e com eficiência, ele tende a aprender mais rápido que outros. Isso acontece porque:

1. É exposto a mais situações e problemas reais.

2. Repete tarefas mais vezes, ganhando prática acelerada.

3. Recebe mais feedbacks e aprende com mais erros em menos tempo.

 

Enquanto um concorrente realiza 10 “ciclos” de aprendizado em um mês, ele pode estar completando 20 ou 30. No longo prazo, essa diferença cria uma distância praticamente impossível de alcançar.

Trabalhar mais x trabalhar melhor

Claro, não basta trabalhar muito. É preciso trabalhar bem. Horas improdutivas não geram vantagem. Por isso, as empresas que realmente prosperam com jornadas mais longas investem em:

Priorização de tarefas importantes.

Processos enxutos para evitar retrabalho.

Revisão constante de erros para aprendizado rápido.

Cultura de resultado, não de presença.

Essa combinação — alta carga de trabalho + alta eficiência — é o que gera resultados exponenciais.

O equilíbrio possível

Existem críticas legítimas a jornadas longas, como risco de burnout e queda na qualidade de vida. A diferença está no como e no porquê se trabalha mais. Quando há propósito, organização e cuidado com a equipe, o trabalho intenso deixa de ser apenas sacrifício e se torna investimento de energia com retorno visível.

Conclusão

Em mercados altamente competitivos, trabalhar mais e melhor ainda é uma das armas mais poderosas que uma empresa pode ter. Isso não significa ignorar a vida pessoal, mas entender que, em determinados momentos e contextos, intensidade é o que separa os líderes do resto.

O que culturas como a chinesa, empresas que aplicam o 996 e histórias como a da Cacau Show mostram é simples:
quem produz mais, aprende mais e entrega mais, inevitavelmente, cria uma vantagem difícil de superar.

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